Mulheres obsessivamente consumistas exercem livremente sua vaidade porque se excitam ao provocar o desejo masculino. Elas fazem uso de todos os recursos conhecidos com este intuito: cuidar do corpo, do peso, da pele e dos cabelos.
Para tanto, são estimuladas por uma publicidade que sempre promete melhores resultados no processo de sedução. Passam, assim, a desejar os objetos capazes de aumentar seus poderes: sapatos provocantes, trajes de praia que exibem o máximo do corpo bem trabalhado pelos exercícios físicos praticados com o máximo afinco, roupas de noite decotadas que exibirão seus seios recém "reformados" e assim por diante.
A maioria delas não deseja especificamente os homens, mas se excita muito ao provocar o desejo deles, de modo que anseia pelos objetos e recursos capazes de aumentar o prazer que deriva do bom resultado aos olhos deles. Surge assim um enorme apetite consumista pouco conhecido há algumas décadas, em parte até por falta de objetos a serem consumidos.
A vontade de comprar adornos capazes de ativar ainda mais o desejo masculino é um importante fator de excitação para as mulheres. Elas sentem atração por tais objetos, ou seja, querem ser apropriar deles, tê-los próximos do corpo. É evidente também que o desejo de aquisição de bens de consumo transbordou de longe esse aspecto da psicologia, de modo que foram agregados bens que definem status e condição social, tais como bolsas, relógios e outros objetos que provocam pouco interesse nos homens, mas despertam a inveja das outras mulheres.
Certamente estamos assistido a um significativo aumento do consumismo também por parte dos homens, empenhados em uma disputa que envolve principalmente os chamados "bens de posição" na escala social.